Câncer de mama: descobrir para se proteger

Câncer de mama: descobrir para se proteger.

O câncer ainda é uma doença cercada de tabus, e muita gente evita até falar no assunto, como se ignorar o problema pudesse fazê-lo desaparecer ou tornar sua realidade menos incômoda. O câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre as mulheres, atrás apenas do câncer de pele. Homens também pode ter câncer de mama, mas o correspondem a apenas 1% dos casos. Porém, para todos os casos, os médicos são unânimes em dizer que quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maior a chance de cura, de até 95%. Ou seja, é preciso, sim, discutir o tema e fazer o máximo de mulheres se conscientizarem sobre a importância de tomar todos os cuidados, conhecendo o próprio corpo e buscando ajuda assim que perceberem qualquer sintoma.


Mas quais os principais sintomas do Câncer de mama?

– Em 90% dos casos, o câncer se manifesta através de um caroço fixo, endurecido e que normalmente não dói.

– Alterações no bico do peito (mamilo).

– Pequenos caroços embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.

– Saída espontânea de líquido dos mamilos.

– Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

É importante saber que esses sintomas são apenas pistas, que podem não ser câncer. Caso essas mudanças persistam por mais de um ciclo menstrual, procure orientação médica. Os riscos aumentam com a idade. Todas as mulheres podem fazer o autoexame pelo menos uma vez ao mês, tocando os seios para procurar qualquer alteração e observando-se através do espelho. A partir dos 45 anos, qualquer caroço detectado deve ser imediatamente investigado.

Além dos cuidados em casa, é importante também realizar os exames de periódicos. A partir dos 35 as mulheres podem optar por começar as mamografias de rotina. O exame é recomendado a partir dos 50 anos, pelo menos a cada 2 anos.

Quais são os fatores de risco para o câncer de mama?

Alguns fatores podem trazer maiores riscos de se desenvolver a doença, e deve ser observados e minimizados, quando possível.

– Obesidade e sobrepeso após a menopausa.

– Sedentarismo (não fazer nenhuma atividade física)

– Consumo de bebidas alcoólicas

– Primeira menstruação antes dos 12 anos.

– Não ter tido filhos.

– Não ter amamentado.

– Primeira gravidez após os 30 anos.

– Menopausa após os 55 anos.

– Uso prolongado de anticoncepcionais orais.

– Histórico de câncer na família.

Mesmo que uma mulher apresentem um ou mais desses fatores de risco, isso não significa que ela terá a doença. Seu médico é seu maior aliado para esclarecer qualquer dúvida, conte com ele para lhe ajudar!

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